A reta final de 2011 mostrou números, no mínimo, interessantes de serem analisados pelas montadoras e importadores.
As vendas de carros importados no Brasil terminaram o mês de novembro com aumento de 13% em relação à outubro de 2011. Em contra-partida, as vendas de carros nacionais no Brasil, na segunda quinzena de novembro sofreram uma retração de 1,27% em relação aos primeiros 15 dias do mesmo mês. Especialistas apontam que as exigências dos bancos para aprovação da compra dos carros zero-quilômetro através de financiamentos fez com que as vendas do carros recuassem no Brasil, no início de dezembro.
Se comparada com o mesmo período de 2010, a retração chega a 10%, segundo informações da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Enquanto isso, as vendas de carros flex tiveram um crescimento acima de 15% em relação à outubro. Ao todo, foram emplacadas 252.844 unidades flex, contra os 218.844 veículos vendidos um mês antes. Apesar da alta, a participação dos veículos bicombustíveis no mercado automobilístico do País ficou quase estável, passando de 83% para 82,9% no período.
Na comparação com novembro do ano passado, as vendas de carros flex caíram 6,17%, uma vez que, naquele mês, 269.515 unidades foram comercializadas. Em novembro de 2010, os flex respondiam por 86,6% do mercado.
As montadoras associadas à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), que não recolhem os 35% de imposto de importação, tiveram um aumento de 0,23 ponto percentual no mesmo período, passando de 21,76% para 21,99%. Com o resultado, as associadas da Abeiva passaram a representar somente 18,36% do total do segmento de importados no Brasil.
Este aumento na restrição de crédito pode fazer com que a procura por carros usados no Brasil aumente, em função dos seus preços mais atrativos.
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Fontes: Terra Economia, Info Money e Diário do Grande ABC
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